Anna Dietzsch

Jardineiros ruminantes em Paris by Anna Dietzsch

A prefeitura de Paris resolveu trocar as máquinas de cortar grama por carneiros! Como teste, um grupo de carneiros “cuida” da grama em frente aos Arquivos Municipais da cidade. Se der certo, irão espalhá-los pelas praças parisienses e então, como os bancos e os postes, os carneiros farão parte dos espaços públicos da cidade. Nada mais acertado para uma cidade que tem investido muito em hortas urbanas, tetos verdes e cozinhas comunitárias.

Jardim Suspenso by Anna Dietzsch

Fica em Dublin uma das maiores hortas urbanas do mundo. Só que para encontrá-la, é preciso olhar para os céus, porque a horta está sobre o telhado de uma antiga indústria de chocolate. Iniciada por um corajoso indivíduo que comprou os direitos de usar esse telhado, hoje a horta conta com muitos voluntários e tem tido uma grande produção de alimentos.


Balada na Praça by Anna Dietzsch

A Yalp criou uma mesa de DJ para praças urbanas, de modo que qualquer um possa difundir sua musica e mostrar suas qualidades mixando-as. A ideia é incentivar o uso dos espaços públicos pelos jovens, chamando-os para se expressarem através dessa linguagem universal que eles conhecem tão bem.


Importância dos espaços públicos de convívio by Anna Dietzsch

(ou dos espaços onde A VIDA PBLICA se dá: entende-se aqui o que “espaço publico” engloba a rede de espaços de uso comum, ás vezes de natureza pública per se, como as praças municipais, assim como os locais privados como pátios de shopping centers, mercados, etc.)

Os espaços públicos funcionam como uma grande sala de estar ao livre.

1.       Importância social:

a.       Importância do ócio: necessidade humana de parar e se distanciar da rotina, como mecanismo de defesa contra a natureza repetitiva ou maçante da vida adulta

b.       Importância da brincadeira (humor): o humor no homem adulto é a capacidade de se entender errado sem se autodestruir e reconhecer-se errado com prazer é extremamente liberador.

Para as crianças, mais do que liberador, é na brincadeira que ela acha espaço para seu desenvolvimento psíquico e físico. Sem esse espaço, nossas crianças não se tornarão adultos totalmente saudáveis, fazendo uso de todos seus potenciais

c.       Importância do encontro/convívio: se as cidades foram criadas para a troca, é nos espaços públicos que se pode trocar e unir o que em outros momentos e lugares da cidade não poderia acontecer. A mescla de idades, crenças, raças e diversos níveis socioeconômicos acontece nas nossas ruas, mercados, praças e eventos públicos. Sem isso, nossa sociedade estagna no impasse da intolerância e do medo. É no espaço publico que se forma e se fortalece a identidade de uma vizinhança, e com ela a sensação de pertencimento.

d.       Importância do encontro fortuito: somente nos centros urbanos podemos ser conhecidos e anônimos. Essa é uma característica vital que permite o equilíbrio da nossa natureza social, onde o grupo e o individual tem de ser eternamente negociados. Contar a tragédia familiar ao açougueiro amigo, ou a um conhecido na praça significa expressar uma angústia sem a preocupação de um retorno crítico ou significativo.

 

2.       Importância econômica: espaços públicos de sucesso valorizam o entorno e tornam o mercado imobiliário mais atrativo. Praças, parques, calçadões também atraem serviços e empresas, atraindo o público e o comércio, numa sinergia de desenvolvimento socioeconômico saudável

 

3.       Importância na segurança: o uso do espaço aberto, público, diminui as distâncias entre os diferentes grupos de uma comunidade, vencendo barreiras de preconceito de maneira orgânica e as vezes inconsciente, portanto profunda e duradoura. A noção, por exemplo, de que os jovens tem intenções equivocadas  no uso da cidade e do espaço público, é na maioria das vezes um preconceito que se desfaz com facilidade se houver abertura e condições apropriadas para que usufruam desses espaços. Esse convívio diminui a sensação de insegurança, abrindo mais possibilidade de uso dos espaços, que por sua vez se tornam efetivamente mais seguros porque usados e queridos por grupos que o observam e deles cuidam

 

4.       Importância na qualidade ambiental e na saúde das cidades:

 

a.       Os espaços públicos tecem na cidade uma rede de fluxos que independem do carro e reforçam e precisam ser reforçados pelo uso do transporte público e de meios alternativos de transporte como a bicicleta

b.       Se plantados, tornam-se pulmões verdes contra as ilhas de calor urbano, oferecendo também permeabilidade para a drenagem. Em Curitiba, por exemplo, o sistema de parques nos fundos de vale funciona também como um poderoso e eficiente sistema de infraestrutura de drenagem, que dá conta das águas pluviais excedentes sem grandes transtornos ou grande obras de infra

c.       Oferecendo espaço para usos esportivos e atividades físicas, os espaços públicos também se tornam importante instrumento na prevenção de doenças e na manutenção de pessoas saudáveis, propiciando condições para o combate a tendências como a obesidade, que hoje ja se espalha pela população infantil.

 

Observações (ainda soltas):

1.       Bons espaços públicos são aqueles que conseguem ser flexíveis e acolhedores para os diferentes players de uma comunidade: uma praça de vizinhança pode receber os idosos pela manhã, crianças á tarde e jovens á noite. Vale lembrar que as pessoas é que formatam o espaço publico, mais do que os espaços formatam as pessoas.

2.       Alguns grupos são segregatórios, é bom pensar em mecanismos que evitem, por exemplo, a expulsão dos idosos e jovens. A percepção de que jovens tem intenções antissociais é em geral errônea. O bom espaço público tem natureza democrática e não dedicada

3.       O espaço público mais efetivo é local, da vizinhança; é ali que a identidade de um grupo se afirma, onde o reconhecimento de um bairro se forma. Eles são, por excelência, os “espaços de cola” dos diferentes personagens e grupos de uma comunidade

4.       Ênfase do governo nos quesitos de segurança podem distorcer o entendimento e uso que cada comunidade dá a seu espaço. Vale lembrar que o espaço usado é o mais seguro e há um equilíbrio delicado entre aquilo que e percebido como ameaçador em certas comunidades e a saúde de convívio da mesma

 

Casa-cápsula no Japão by Anna Dietzsch

Construída em 1972, a torre “Cápsula Nagakin” é uma torre formada pela união de vários módulos pré-fabricados, as “cápsulas”. Cubos de 3.8 por 2.3 metros foram fabricados fora do local e depois de trazidos foram presos às torres de elevador por quatro grandes parafusos. A ideia é que pudessem ser trocados quando conveniente.

Cada cápsula foi construída com uma parede de armários e aparelhos embutidos, contendo fogão, geladeira, TV e aparelho de som, assim como um pequeno banheiro, tipo de avião. As cápsulas foram pensadas para serem usadas como apartamentos ou escritórios e hoje apenas 30 das 140 unidades estão sendo usadas. Parece que nem os japoneses aguentaram tanto aperto!


Edifícios inteligentes para comunidades carentes by Anna Dietzsch

O “Estudio Rural” é uma iniciativa da Universidade de Auburn, nos EUA, onde estudantes de arquitetura se unem para projetar e construir equipamentos públicos e residências em áreas pobres e carentes do sul americano. Os estudantes concebem projetos de baixo custo, utilizando materiais alternativos ou doados. O resultado tem sido incrível, e inclui uma fachada construída com vidros de para-brisa de carros, um dormitório com paredes de papelão picado e uma casa cujas paredes foram construídas com fatias de carpete.


Cinema Parasita by Anna Dietzsch

Um grupo de arquitetos na Nova Zelândia instalou um “cinema instantâneo” nos degraus de entrada de um edifício no centro de Auckland. Com a simples instalação de um projetor sob uma cobertura leve e à prova de água, o grupo OH.NO.SUMO transformou uma esquina movimentada da cidade em um ponto de diversão e encontro, onde 7 pessoas podem se sentar e ver filmes de curta duração. A programação é sugerida e “curada” através da mídia social, onde qualquer um pode sugerir o programa.

Instalações como essa promovem oportunidades de encontro com o novo e de convívio com outras pessoas através da ruptura do que é normal e rotineiro. Com humor envolvem aqueles que usam a cidade, levando a um novo olhar e à uma nova reflexão sobre nossos espaços públicos.


Morar embaixo do viaduto agora é chique! by Anna Dietzsch

Em várias cidades do mundo “morar embaixo da ponte” já não é tão ruim assim... Em Zurique uma área toda foi revitalizada com o impulso de transformação de um viaduto, com a construção de comércio embaixo dos seus arcos. Em Paris e Nova York, assim como em Buenos Aires e Belim restaurantes bacanas e lojas convidam para passeios ao longo desses elementos que poderiam somente cumprir seu destino como infraestrutura, mas foram inteligentemente transformados e ocupados.

Aqui em São Paulo temos várias dessas estruturas, a maioria delas esperando que os descampados abaixo sejam transformados em áreas de convívio e lazer. Alguns exemplos caseiros nos mostram que isso não só é possível, mas altamente desejável.


Estão desenhando a felicidade em São Paulo by Anna Dietzsch

Três professores do Instituto Italiano de Design em São Paulo se juntaram para desenhar a felicidade. Com um grupo de alunos saíram pela cidade buscando aquilo que fazia as pessoas felizes. Distribuíram adesivos para que as pessoas indicassem pela cidade aquilo que achavam belo, compartilharam máquinas fotográficas e falaram no copofone. Veja mais sobre o que aprontaram no site: http://www.designefelicidade.com.br.

E se estiver achando que isso tudo não é coisa seria, saiba que foi tema central da ONU na Rio+20, que em Nova York já lançaram o Relatório da Felicidade Global e desde o ano passado a Fundação Getúlio Vargas tem um grupo de estudos pesquisando e calculando a nossa Felicidade Interna Bruta no Brasil. Leia um pouco sobre isso:

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1073430-brasil-desenvolve-estudos-para-criar-seu-indice-de-felicidade-interna-bruta.shtml


Vizinhos são colados no muro by Anna Dietzsch

No bairro Born, em Barcelona, o coletivo La Galeria de Magdalena e o fotógrafo Joan Tomas resolveram reverter a sorte de uma esquina abandonada por seus vizinhos, chamando-os para participarem no projeto “Encaixados”, onde eram fotografados dentro de uma caixa e depois “colados” ao muro.

 O projeto ficou lindo e surtiu efeito por um tempo, mas esse ano o pessoal do coletivo viu que os vizinhos haviam descuidado do espaço novamente. Com uma outra rodada de fotos reativaram o espaço, mas dessa vez também construindo bancos e um deck e transformando a esquina em um solarium. Parece que dessa vez vai “colar”!

Livros clipados em bancos públicos by Anna Dietzsch

Uma iniciativa da prefeitura de Amsterdam tenta trazer o hábito de leitores em trens e ônibus para os bancos de seus parques. Para incentivar a reciclagem de papel e a interação dos usuários dos parques e da cidade, colocaram clipes gigantes em todos os bancos públicos, para que você possa deixar ali seu jornal ou revista lido para a próxima pessoa que senta. Também vale para livros! A iniciativa teve a participação de duas editoras, do Instituto Stichting DOEN, que financia projetos sociais, e do escritório de design Pivot Creative.

Horta ambulante by Anna Dietzsch

Depois de descobrir que metade da gordura do seu corpo era composta por milho, os dois amigos Curt Ellis e Ian Cheney perceberam que toda a comida processada que comiam (e só comiam comida processada) era basicamente composta por variações de compostos de milho. E descobriram que esses compostos não faziam bem à saúde.

 Assim, decidiram plantar sua própria comida e quando resolveram mudar para Nova York não tiveram dúvidas; levaram sua horta também. Na parte traseira de uma caminhonete! Hoje os dois levam a horta móvel para comunidades e escolas, ensinando às crianças como se cultiva a comida que comemos e a importância de comidas orgânicas e saudáveis para a nossa saúde. 

O ônibus escolar que virou casa by Anna Dietzsch

Um estudante em Minnesota, EUA, decidiu que queria aprender mais da prática da construção do que a faculdade de arquitetura lhe estava ensinando e resolveu comprar e transformar com suas próprias mãos um ônibus escolar em uma casa-sobre-rodas. Com a ajuda de amigos e voluntários Hank Butitta passou 15 semanas trabalhando no que viria a ser uma casa para 6 pessoas, com interiores de madeira clara e móveis modulares.

 Sem esquecer das origens escolares, Hank usosu madeira reciclada do piso de um ginásio esportivo como o piso de sua nova casa e optou por construir sempre abaixo da linha das janelas para preservar as vistas e a entrada da luz. Para garantir privacidade e isolamento térmico, trocou os vidros por painéis translúcidos. Depois de pronto o ônibus e formado o aluno, Hank passou várias semanas viajando com seus amigos e familiares.

Chuva de guarda-chuvas by Anna Dietzsch

Em Agueda, Portugal, a prefeitura cobriu algumas ruas com guarda-chuvas coloridos como parte do festival de arte que acontece por lá todos os anos em julho. Uma ideia simples e barata de enorme efeito, sombreando as ruas áridas e dando a elas um ar de festa e alegria, além de um visual incrível!

Muro-mobília by Anna Dietzsch

Em 2012 duas estudantes de arquitetura resolveram arregaçar as mangas e fizeram do seu trabalho de graduação uma linda construção comunitária: a povoação de um muro. Apresentadas à área proposta pela escola para fazerem seu projeto, Julieta Fialho e Andrea Helou depararam-se com uma incongruência: um muro de enorme proporção cercava os espaços públicos e de convívio isolando-os da comunidade.

 Decidiram então fazer do problema a solução. Com buracos, tonéis e latas ocuparam o muro com lugares para sentar, estocar, conversar e ver o outro lado. Através de crowdfunding conseguiram subsidiar os custos e com ajuda da comunidade, colegas estudantes e voluntários fizeram a obra, transformando o muro em mobiliário urbano e também em símbolo de uma grande conquista comunitária. 

De volta à fazenda? by Anna Dietzsch

Todos nós sabemos que prédios e conurbações urbanas contribuem com grandes números na emissão de carbono e poluição dos nossos ambientes naturais. Sistemas de aquecimento e resfriamento artificiais consomem muita energia, grandes densidades de piso impermeável criam ilhas de calor, além de sobrecarregar os sistemas de drenagem, causando inundações. A própria indústria de construção é uma das maiores fontes de poluição global.

Tendo em vista os problemas ambientais e os prejuízos econômicos recorrentes às cidades modernas, vários governos locais ao redor do mundo criaram mecanismos de incentivo para medidas que amenizem tais tendências, tentando inverter o papel de edifícios e cidades, para que se tornem a solução do mundo contemporâneo, e não o seu maior problema. Em Nova York, a companhia Coned, que fornece eletricidade para toda a cidade, incentiva a instalaçã de tetos-verdes e já transformou três de seus prédios em verdadeiras chácaras urbanas. É sabido que esses jardins suspensos podem contribuir com ate 70% da absorção das águas pluviais, evitando a sobrecarga do sistema de drenagem e grandes prejuízos materiais que podem ocorrer com as enchentes.

O uso de telhados-verdes é tambem uma maneira de driblar a falta de terrenos livres em centros urbanos congestionados e oferecem a oportunidade para o cultivo de hortas. A agricultura urbana, por sua vez, ajuda na economia de combustíveis e energia, oferecendo alimento fresco e saudável sem o uso de transporte e pesticidas. Em Londres, onde 80% das frutas e vegetais são importados, o governo está incentivando o cultivo de hortas, na esperança de cortar custos com transporte, embalagem e importação. Seguem o exemplo de Havana, onde há anos em que até 100% dos vegetais consumidos nas cidades são produzidos em jardins urbanos.

Com o colapso da União Soviética, no final da década de 80, Cuba se viu desprovida de óleo e sem recursos para seguir com um sistema de agricultura dependente de maquinário. Sem ter como alimentar a população urbana, o governo rapidamente incentivou a produção de alimentos no âmbito urbano, com a instalação de jardins e hortas comunitárias, feiras livres e a regulamentação dos plantios para garantir bio-diversidade. O resultado é que a populacao de Havana produz os legumes e frutas que consome, com índices que variam de 50 a 100% do total consumido nas cidades por ano. Outras cidades como Barcelona, Hanoi, Lubumbashi, Milwaukee, Shanghai, Rosario e Chicago também têm programas de incentivo aos tetos verdes e a proliferação da "agroecologia", cujo objetivo é acabar com o uso de pesticidas.

Pesticidas são os únicos componentes químicos tóxicos que nós deliberadamente introduzimos diretamente no meio ambiente e a cada ano que passa se tornam mais e mais fortes. Como se não bastasse, uma média de 95% desses produtos acabam em lugares como em lagos e rios, o ar que respiramos e em outras espécies aos quais não foram destinados. Isso representa um grande dano aos ecossitemas ao redor do mundo e apesar do aumento do uso de produtos orgânicos, as estatísticas mostram que o uso de pesticidas tóxicos continua crescendo.

Aqui em SP temos também bons exemplos de grupos que começam a se preocupar com o assunto. A ONG Cidade sem Fome, organizada por Hans Temp, atua na periferia de São Paulo desde 2004. A Praça das Corujas, na Vila Beatriz, e a Praça dos Ciclistas, na Consolação, saã dois exemplos de praças públicas em SP onde temos hortas comunitárias.


Uma escola sem paredes by Anna Dietzsch

O novo sistema educacional sueco está revolucionando as suas escolas, substituindo as salas de aula por espaços interativos e sem paredes. A Escola Telefonplan, projetada por Rosan Bosch, busca incentivar a curiosidade e a criatividade oferecendo espaços de convívio onde as crianças podem interagir umas com as outras, ou sentar em espaços mais privados para desenvolver seus projetos individuais. Ao invés de notas e classes, as crianças são agrupadas dependendo do nível em que se encontram em determinado assunto ou matéria, podendo interagir e estudar com outras crianças de diferentes idades.

Prédios de lixo by Anna Dietzsch

A indústria da construçāo é uma das atividades mais poluidoras no mundo. Tentando reverter esse estigma, alguns arquitetos e empreendedores têm construido com o subproduto das nossas atividades do dia-a-dia: o lixo. Nas montanhas da Colômbia, longe de grandes centros urbanos, uma comunidade construiu uma escola de 15m2 com paredes feitas por 2.400 garrafas plásticas armadas numa estrutura de madeira e cobertas por cimento. É uma técnica que vem se difundindo por lá por ser resistente aos terremotos, apresentar excelente proteção térmica e acústica e custar barato (uma construção desse tamanho custa em média R$1.500, já com piso e telhado).

 Esse tipo de experiência já se espalha por todo o mundo, cheque alguns exemplos: na Alemanha o escritório de arquitetura Datz e Datz construiu uma agência de propaganda com fardos de papel reciclado e estudantes da Universidade de Auburn fizeram uma casa com sobras de carpete. Na Argentina uma família construiu sua casa de campo, e os móveis dentro dela, com garrafas PET e a batizou de “Casa das Garrafas”, enquanto em Sidney, na Austrália, você pode se hospedar num charmoso hostel feito de lata!

A casa de 1m² by Anna Dietzsch

A menor casa do mundo é criação de Bo Le-Mentzel, um refugiado de Laos  que hoje vive na Alemanha. Bo é rapper, DJ e apresentador de TV, mas também se interessa por questões habitacionais e por aqueles que não têm um abrigo.

 A casa de 1m² é um manifesto ao direito de todos possuirem ao menos 1m² de área privada, onde todas as decisões são pessoais e inquestonáveis. Segundo Bo, o objetivo é construir mais comprando menos e também flexibilizar a questão da propriedade privada. Com a casa de 1m² você é que escolhe para onde a janela olha, quem é seu vizinho e onde quer morar amanhã.

 É também uma maneira brincalhona de nos fazer pensar naquilo que realmente é essencial. 

Pavilhão de Leite by Anna Dietzsch

Os escritórios CUAC e Sugarplatform construíram em Granada, na Espanha, uma estrutura feita com 45.000 caixas de leite recicladas por estudantes de 100 universidades espalhadas pelo país. O feito foi parar no livro de records do Guiness, como a maior estrutura construída com material reciclado no mundo.